sexta-feira, 4 de maio de 2012

Banjos e ruas

Alô, alô!
O post de hoje é dedicado a um instrumento muito querido por mim: o banjo. Acho que ainda não coloquei um post aqui dedicado a ele, e sim.. este faz parte de mais uma das minhas faces musicais.
Meu interesse com o banjo, inicialmente, era tocar música irlandesa.. portanto a idéia era um banjo de quatro cordas. Em meio a tantas pesquisas, fui descobrindo o banjo de cinco cordas e conheci o 'Bluegrass e cia'.. resumindo: a música tradicional americana. Virou desde então mais uma paixão para mim, algo encantador realmente! Ainda assim minha vontade era com a música irlandesa e confesso que até eu ter em mãos um banjo de cinco cordas eu não me interessava em tocar a música americana. Só foi quando eu estava com um para dizer "este é meu!" que eu pensei "Eu tenho, agora preciso aprender!". Pois bem, bastei começar a tirar uma música que isso se tornou um vício. Não é a toa que, de vez em quando, eu sinto falta de sentir as dedeiras nos meus dedos, parece que fazem parte de mim! (E olha que eu resisti a idéia de usar dedeiras no início, por serem bem desconfortaveis)
Comecei estudando o Clawhammer, uma técnica própria e diferente de qualquer coisa que eu já conhecia, e só depois me dediquei ao 'Scruggs Style' (dedilhado com os três dedos). Eu não quero deixar este post grande demais, contando toda minha história de amor com o banjo.. deixa eu falar agora das ruas.
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Sempre achei a idéia de tocar nas ruas sensacional! Era algo que eu sempre tinha vontade de fazer, mas faltava aquela coragem e também certeza que iria fazer um bom som tocando sozinho. Após umas tentativas de fazer parcerias, desisti. Fiquei tocando banjo para mim mesmo e os caras que moram comigo (Tantão e Ramon), e isso acabou dando numa lei que dura até hoje aqui em casa: 'vai tocar banjo? FECHA A PORTA DO QUARTO' (daí o nome do blog hehehe) Após umas pesquisas com artistas de rua, conheci ótimos grupos por aqui no Brasil (por ex.: Conjunto bluegrass porto-alegrense ). Também conheci o músico de rua Wagner C. Junior com seu projeto O bardo e o banjo. Achei perfeito aquilo, pois era algo mais ou menos no formato que eu queria fazer: um banjo, eu e a rua. (Ele ainda usa uma mala e um pandeiro meia lua como percussão). Está aí um belo exemplo do seu trabalho:



                        
               (Vale a pena visitar o seu blog, onde há relatos bem pessoais sobre as aventuras          de se tocar na rua)


Então me encorajei!
Eu tinha uma noção um pouco diferente do que seria tocar na rua, mas claro que a realidade foi melhor. Não imaginei que as pessoas iam parar e puxar assuntos comigo, as vezes nada a ver com o que eu estava fazendo, que velhinhas torceriam para me ver no palco um dia hahaha, que eu faria contatos dos mais diversos... coisas inesperadas aconteceram, e só me deram mais gás para continuar investindo nisso! Já estou há quase 2 meses fazendo isso e quero fazer para sempre, pois até então foi algo muito positivo para mim. São tantas coisas legais que acontecem nestas 2 horas e meia de tocada que penso em abrir uma sessão de 'crônicas' para alguns acontecimentos, hehe, o que acham??

Deixo também um vídeo meu, tocando num dos meus pontos prediletos.

                (Vídeo gravado e muito bem editado por Ramon Coutinho, o cara que também não aguenta me ouvir tocando em casa, mas também sempre ajuda! Valeu! uhu)


Valeu, galera! Até a próxima!

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